Subject: Protecção dos ecossistemas depende do controlo de clandestinos
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Em destaque: Protecção dos ecossistemas depende do controlo de clandestinos
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Os clandestinos podem causar graves danos no seu novo ambiente, e a International Maritime Organisation (IMO) tem sido pressionada para impor regras para prevenir esta importante ameaça para a vida selvagem marinha e de água doce. Enquanto os derrames de petróleo ocupam os cabeçalhos e mostram as piores imagens de devastação, o impacto do transporte d vida selvagem através do mundo pode ser bem mais insidiosa e gravosa a longo prazo. O problema surge quando os navios enchem os tanques de lastro com água do mar para aumentar a estabilidade, esvaziando-os, depois, na doca de destino, enquanto carregam a carga. Nessa água vão pequenos crustáceos, larvas de peixe e plantas, deixadas a milhares de quilómetros dos seus habitats naturais. Alguns destes clandestinos, mais agressivos e oportunistas, tornaram-se tão bem sucedidos que têm abafado as espécies nativas e chegam a ameaçar industrias inteiras. Por exemplo, quando a medusa americana atingiu o Mar Negro, começou a devorar os ovos de peixe e plâncton, ajudando a acabar com a pesca de anchova na região. O mexilhão zebra, originário da Europa, viajou em direcção contrária, atingindo a região dos Grandes Lagos e entupindo totalmente os canos de entrada de água de centrais eléctricas e fábricas e ameaçando as populações naturais de peixe. Organismos patogénicos podem também ser transportados nos tanques, infectando o marisco e colocando em risco a saúde humana. A conferência que agora decorre em Londres, 15 anos após a questão ter sido colocada nas Nações Unidas, pretende garantir que toda a água transportada pelos navios seja tratada ou filtrada antes de ser descarregada. No entanto, algumas organizações ambientais temem que os governos cedam a pressões das companhias de navegação e diminuam o impacto de qualquer resolução. Andreas Tveteraas, do Worldwide Fund for Nature, diz: tudo o que não seja a adopção imediata de uma convenção suficientemente forte para reduzir a ameaça das espécies invasoras, será inaceitável e apenas resultará num risco continuado para a biodiversidade global e para a saúde humana. |
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"Ratonautas" em missão a Marte
Investigadores espaciais de universidades americanas e australianas dizem que esperam que os ratonautas sejam lançados algures em 2006. Os roedores deverão passar 5 semanas em órbita baixa na Terra, antes de descerem de pára-quedas de volta à superfície. Apesar de animais terem sido utilizados nos programas espaciais desde o seu surgimento, esta missão deverá ser a mais longa para qualquer animal. Paul Wooster, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts e encarregue do projecto que envolve 3 universidades, diz que os ratos podem fornecer dados valiosos sobre os efeitos da baixa gravidade de Marte no corpo humano. O que estamos realmente a tentar descobrir são os efeitos enquanto lá estão, e se existem medidas que possam ser tomadas para os ajudar enquanto estão na superfície, incluindo protocolos de exercícios e fármacos, explica. Os cientistas dizem que os dados fornecidos pelos pequenos viajantes do espaço poderão ser usados para planear exactamente o que os humanos poderiam suportar na superfície marciana. Wooster refere igualmente que os dados recolhidos podem lançar nova luz sobre o tratamento da osteoporose na Terra. A taxa de perda de massa óssea num astronauta é de cerca de 1-2% por mês, o equivalente à situação de uma avó de 80 anos com osteoporose ao longo de uma ano, explica. Ao estudarmos a perda de massa óssea, podemos começar a compreender o processo geral da osteoporose. O projecto, com o apoio da NASA, é um dos mais complexos alguma vez realizados fora da agência espacial. No entanto, e significativamente, o projecto é fundado tanto por dinheiros públicos e privados. |
Saber mais: Oblivion threat to 12,000 species
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